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Jornada de contrastes para Rui Gonçalves

Dois resultados bem diferentes marcaram a participação de Rui Gonçalves no G.P. de França. Depois do sofrível 14.º posto na primeira manga MX1, o transmontano reagiu em grande estilo para conquistar um bom 4.º lugar na segunda corrida. Concluído o primeiro terço do Campeonato do Mundo, Gonçalves permanece na 7.ª posição da pauta classificativa.

á parece “mania”, esta proverbial tendência de Rui Gonçalves para conseguir resultados muito superiores na segunda manga de cada G.P. Assim, em Saint Jean D’angely, a principal e dispensável novidade consistiu no pior resultado da época em “primeiras mangas” na classe MX1, rectificada depois com meritória actuação na segunda ida à pista, alcançando pela terceira vez este ano o 4.º lugar em corridas.

Nesta quinta das quinze jornada do “Mundial” de Motocross, Rui Gonçalves largou do oitavo posto da grelha de partida. Produziu um arranque que não fica para a história e começou por surgir em modesto 15.º lugar, mantido durante oito voltas. Depois subiu um degrau, e ainda outro durante duas voltas, para retornar à 14.ª posição registada na meta.

Quase duas horas e meia depois, entrou em pista o Rui Gonçalves das “segundas mangas”, o piloto rápido, combativo, consistente e pujante na sua aprimorada forma física. E foi o que se viu: colocado em quinto após boa partida, ainda na primeira volta ascendeu ao 3.º lugar, ocupado durante a primeira metade da corrida (dez voltas). Na fase seguinte foi ultrapassado por dois adversários, mas não esmoreceu e no final da vigésima e derradeira volta conseguiu, “in extremis”, desalojar do 4.º posto o seu companheiro de equipa, Evgeny Bobryshev.

“A grande diferença entre as duas mangas consistiu nas partidas,” explicou Rui Gonçalves. “Na primeira o arranque não me saíu bem, e inicialmente fiquei situado algures por perto do 20.º lugar. Foi duro fazer a minha corrida a partir daí…”

Quanto à segunda manga, “foi uma história totalmente diferente. Quando se consegue um bom arranque existe mais espaço para aplicar o nosso ritmo… e senti-me forte até ao fim,” concluiu o lusitano.

Feitas as contas, o transmontano de Vidago concluiu esta ronda francesa no 8.º posto, continuando bem posicionado no 7.º lugar do Campeonato do Mundo. Agora segue-se o G.P. de Portugal, em Águeda no próximo fim-de-semana, e deseja-se que o estímulo extra de “jogar em casa” incentive o nosso homem para grandes façanhas… de preferência, a começar logo na primeira corrida!…

Campeonato: 1.º Clement Desalle (Suzuki) 199 pontos; 2.º Antonio Cairoli (KTM) 193; 3.º Steven Frossard (Yamaha) e Maximilian Nagl (KTM) 179; 5.º David Philippaerts (Yamaha) 161; 6.º Evgeny Bobryshev (Honda) 141; 7.º Rui Gonçalves (Honda) 133; etc.

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